Desde minha juventude, e às voltas com os livros escolares, preocupa-me a Amazônia brasileira.
Há mais de trinta anos, ouvia notícias da presença de exploração indevida de suas florestas, de suas riquezas minerais, de sua biodiversidade, por brasileiros ambiciosos e grupos e empresas estrangeiros que até aeroportos clandestinos construíam e mantinham no coração da selva, para de lá, consta, retirar nossas riquezas.
Ouvia, por exemplo, de áreas inacessíveis a brasileiros e em que só se permitia a entrada de estrangeiros e indígenas.
Quantos planos de ocupação e defesa da Amazônia brasileira já foram discutidos, nas esferas de Governo e em ambientes acadêmicos! Parece, entretanto, que pouco se fez de concreto e realmente relevante.
A verdade nua e crua é que nossas fronteiras estão desprotegidas, as florestas continuam sendo exploradas de forma predatória, plantas e espécies animais são levadas para o Exterior e muitos dos produtos oriundos da Amazônia lá fora já são patenteados! Por outro lado, cria-se e enfatiza-se o conceito de nações indígenas, a fragilizar ou quebrar o de brasilidade ou de nação brasileira. E mais: consta que livros de geografia nas em escolas dos EUA apontam a Amazônia como região internacionalizada, e, desse modo, não mais pertencente ao território brasileiro.
As questões que aqui suscito, são as seguintes:
Que o Governo brasileiro tem a dizer sobre essa realidade?
Que o Ministério da Defesa, a comandar as três forças de terra, mar e ar, tem a informar sobre tema tão grave e de tão relevante interesse nacional?
Que posição assume o Congresso Nacional, em face dessa realidade inquietante?
Que diz o Ministério de Relações Exteriores a respeito das pretensões internacionais à Amazônia?
Ora, é geopoliticamente imperativa e urgente a ocupação da Amazônia. Não a ocupação dela por bandidos, homens e mulheres preocupados com a riqueza, com a fortuna pessoal e não com o bem comum, da nação e do mundo. Ocupação, sim, das fronteiras do Brasil, das hidrovias, dos espaços estratégicos, com bem elaborados planos de desenvolvimento sustentável.
Vêm-me à memória, para encerrar esta reflexão, duas palavras preciosas e oportunas, uma da Bíblia e outra de notável político brasileiro.
A primeira, de Deus a Josué: “Todo o lugar onde vocês puserem os pés será de vocês”. Dt 11.24 a.
E a segunda, de estadista mineiro já falecido:
“Se Deus nos deu um país tão grande, não é nossa inépcia ou negligência que hão de fazê-lo pequeno!”
Deus ilumine nossos governantes neste momento grave da história para que cuidem com diligência e efetividade de nossa Amazônia!
sexta-feira, 7 de dezembro de 2007
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2 comentários:
Pr. Irland,
Parabéns pelo blog!
É inspirador ver que sua preocupação atinge várias esferas da vida que nos cerca!
Continue alertando!A Amazônia precisa de TODOS nós. Vamos salvá-la antes que seja tarde!
Selma Paschoal
Prezado Pastor Irland,
Não sei se o Sr. leu este tal livro de Geografia americano que fala da Amazonia. Eu lí, e constatei que pelo vocabulário e estrutura linguística empregados, fica fácil de ver que o mesmo é uma falsificação para jogar com os ânimos exarcebados de "Brasileiros mal informados. Creio que se o Sr. leu tal texto isto tenha lhe passado desapercebido.
Samuel Rodrigues Andrade
Prof. de Inglês e Tradutor
Filho de Manoel Andrade ex-zelador da 1ª Igreja Batista do Meier.
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