domingo, 30 de dezembro de 2007

NO PRINCÍPIO DEUS

“No princípio Deus criou os céus e a terra”.(Gn 1.1)
Pr Irland Pereira de Azevedo

Estamos para viver o início de um novo ano. Muitos viverão nos próximos dias o princípio de um novo ano letivo, o princípio de um novo curso, o princípio de uma nova carreira, o princípio de um novo emprego, o princípio de um casamento, o princípio da vida numa grande cidade.
As primeiras palavras da Bíblia soam propícias para um tempo como este.

“No princípio Deus...”

Em verdade, o que temos por princípio, por fundamental, ou anterior no tempo e no espaço, vai ditar o rumo de nossa vida.

Que é primeiro em nossa cosmovisão, ou na macrovisão do mundo?

Que é primeiro em nossa visão pessoal da vida, do tempo, das oportunidades?

Sirva nossa reflexão sobre a vida e os desafios que a ela se apresentarão no transcurso de 2008, para afirmar a nossa fé e nosso amor a Deus e fincar a âncora de nossa esperança a um tempo no trono da Graça e no mar revolto do mundo em que vivemos.
Cremos na existência e atuação de um Deus Criador e Providente, Senhor do tempo e da história. Deus que é Primeiro e Último, é Alfa e Ômega.
No princípio do universo e de nosso mundo não é uma célula primordial, nem matéria informe e desordenada, nem água, nem ar, nem substância indefinida e sem limites, como supunham, respectivamente Tales, Anaxímenes e Anaximando.
No princípio não é a matéria em movimento, nem um primeiro motor, motor imóvel, como dizia Aristóteles.
No princípio Deus, isto sim. Um Deus pessoal.Um Deus poderoso.Um Deus Criador; um Deus não apenas Arquiteto, mas Criador do nada, e criou todas as coisas com propósitos, criou em santo amor
No princípio, um Deus que faz o melhor, e realiza a excelência – “E era tudo muito bom”, foi o mundo que Deus viu após a obra da criação.
No princípio, Um Deus trino: Deus Pai, Filho e Espírito Santo, Trindade na Criação. O Pai emprega o Verbo, e o Espírito se move na face do abismo.
No princípio, um Deus que tem propósito de amor para o ser humano criado à Sua imagem e semelhança. Disse Ele, no concerto da Deidade: “Façamos o homem à nossa imagem e conforme a nossa semelhança”.
Tomemos uma resolução logo no comecinho mesmo deste novo ano: Deus será primeiro em nossa vida.
“No princípio Deus”, ao adentrar as portas de um ano novo.


“No princípio Deus”, na carreira a iniciar ou prosseguir.

“No princípio Deus”, no curso a iniciar ou prosseguir.

“No princípio Deus”, no casamento e na família.

“No princípio Deus”, no propósito de fazer o melhor, como co-criadores e parceiros na atuação no mundo

“No princípio Deus”, no viver de cada dia

“No princípio Deus”, como o valor matricial e iluminador de todos os valores de minha vida.

sábado, 22 de dezembro de 2007

O abraço do Natal!

A propósito de abraço e abraçar tenho lido muitas coisas interessantes, inclusive na internet.

Há os que acreditam que abraçar seja uma ótima terapia contra a tristeza e a depressão, pois o abraço é muito mais do que um simples "apertão" de braços. No momento em que afetuosamente abraçamos uma pessoa, a ela transmitimos emoções como o amor, o apreço e a paz. Abraçar é saudável, ajuda o sistema imunológico e pode ajudar no combate da depressão. Reduz o estresse, induz o sono, revigora, rejuvenesce e serve de bom remédio.
Sabemos por experiência própria da importância do abraço como expressão de carinho, simpatia e bondade. Recentemente, jovens de Brasília saíram pelas ruas da cidade a abraçar gratuitamente as pessoas, comunicando com esse gesto alegria e simpatia humana.

Pensando bem, verifico que o Natal constitui um grande abraço.
Sim. O Natal é abraço dos céus na terra: abraço de alegria, de esperança, de luz.
No Natal os céus descem, os anjos descem com bendito alvoroço para abraçar a terra sombria e triste. Em verdade, o Profeta do Natal havia predito: “E o povo que caminhava em trevas viu uma grande luz; sobre os que viviam na terra da sombra da morte (ou terra das trevas) raiou uma luz”. (Isaías 9.2 NVI). E essa profecia se cumpriu no Natal!

Natal é abraço das promessas divinas de um Salvador com seu cumprimento cabal. Foi o que descobriram os magos vindos do Oriente. A antevisão de Miquéias 5.2 cumpriu-se em Belém!

Natal é abraço de Deus no homem perdido e sem esperança.

Natal é abraço da majestade de Deus com a humildade humana. Sim, o Natal é prova de que Deus busca e honra a humildade. É só lembrar: Ele escolheu uma jovem humilde – Maria; uma cidade humilde – Belém; um lugar humilde – uma simples manjedoura, cocho em que os animais comiam. Escolheu a humildade e não a ostentação para revelar Seu Amor Maior.

Natal é abraço da divindade com a humanidade – “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós”, diz o Evangelho. (João 1.14).

Em verdade, Jesus é o próprio abraço do Natal: nele, Deus e o homem se abraçam, definitivamente, para garantia de nossa eterna redenção.
Portanto, meu amigo: receba um Abraço neste Natal! Abraço meu e, sobretudo, um Abraço de Deus, através de Seu Filho, nosso Salvador!

Pr. Irland Pereira de Azevedo.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Amazônia, uma grande preocupação!

Desde minha juventude, e às voltas com os livros escolares, preocupa-me a Amazônia brasileira.
Há mais de trinta anos, ouvia notícias da presença de exploração indevida de suas florestas, de suas riquezas minerais, de sua biodiversidade, por brasileiros ambiciosos e grupos e empresas estrangeiros que até aeroportos clandestinos construíam e mantinham no coração da selva, para de lá, consta, retirar nossas riquezas.
Ouvia, por exemplo, de áreas inacessíveis a brasileiros e em que só se permitia a entrada de estrangeiros e indígenas.
Quantos planos de ocupação e defesa da Amazônia brasileira já foram discutidos, nas esferas de Governo e em ambientes acadêmicos! Parece, entretanto, que pouco se fez de concreto e realmente relevante.
A verdade nua e crua é que nossas fronteiras estão desprotegidas, as florestas continuam sendo exploradas de forma predatória, plantas e espécies animais são levadas para o Exterior e muitos dos produtos oriundos da Amazônia lá fora já são patenteados! Por outro lado, cria-se e enfatiza-se o conceito de nações indígenas, a fragilizar ou quebrar o de brasilidade ou de nação brasileira. E mais: consta que livros de geografia nas em escolas dos EUA apontam a Amazônia como região internacionalizada, e, desse modo, não mais pertencente ao território brasileiro.
As questões que aqui suscito, são as seguintes:
Que o Governo brasileiro tem a dizer sobre essa realidade?
Que o Ministério da Defesa, a comandar as três forças de terra, mar e ar, tem a informar sobre tema tão grave e de tão relevante interesse nacional?
Que posição assume o Congresso Nacional, em face dessa realidade inquietante?
Que diz o Ministério de Relações Exteriores a respeito das pretensões internacionais à Amazônia?
Ora, é geopoliticamente imperativa e urgente a ocupação da Amazônia. Não a ocupação dela por bandidos, homens e mulheres preocupados com a riqueza, com a fortuna pessoal e não com o bem comum, da nação e do mundo. Ocupação, sim, das fronteiras do Brasil, das hidrovias, dos espaços estratégicos, com bem elaborados planos de desenvolvimento sustentável.
Vêm-me à memória, para encerrar esta reflexão, duas palavras preciosas e oportunas, uma da Bíblia e outra de notável político brasileiro.
A primeira, de Deus a Josué: “Todo o lugar onde vocês puserem os pés será de vocês”. Dt 11.24 a.
E a segunda, de estadista mineiro já falecido:
“Se Deus nos deu um país tão grande, não é nossa inépcia ou negligência que hão de fazê-lo pequeno!”
Deus ilumine nossos governantes neste momento grave da história para que cuidem com diligência e efetividade de nossa Amazônia!