quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Tempo de Carnaval

É TEMPO DE CARNAVAL
Pr. Irland Pereira de Azevedo

A cidade e o país estão a viver os dias de Carnaval em que centenas de milhares de pessoas entregam-se às alegrias de uma festa marcadamente pagã.
O carnaval faz lembrar a narrativa bíblica que descreve a folia do povo de Israel diante do bezerro de ouro: “o povo assentou-se a comer e a beber; depois levantaram-se a folgar”. (Êxodo 32.6).
Pensando no carnaval de nossos dias, há de notar-se que não se trata de uma festa nova. Entre antigos egípcios, gregos e romanos havia festas semelhantes a ele em honra a divindades de cada cultura. No Egito, em honra ao deus Ápis; as bacanais na Grécia e na Roma antigas, em honra a Baco, as saturnais, em homenagem a Saturno ou Dionísio e as lupercais, em honra ao deus Pã. Essas festas populares semelhavam o carnaval dos dias atuais, em que todos se igualavam não nas virtudes mas nos vícios, não na nobreza de sentimentos, mas na baixeza de costumes. Hoje as autoridades, em vários lugares, fazem distribuição de “camisinhas”, com intenção alegada de evitar graves doenças e gravidez indesejada, mas isso em verdade acaba estimula a promiscuidade e a prostituição.
A Igreja Católica pretendeu mudar as feições do carnaval, fazendo-o ocorrer antes da Quaresma, por isso que ele recebe o nome de “carnevale”, “abstenção da carne”, proibição de carne. Todavia, o carnaval continuou a ser, conforme a tradição das bacanais e saturnais d’antanho, a festa da carne, da licensiosidade, da máscara, da mentira.
Sim, no Carnaval – festa aparentemente limpa e própria à expressão de alegria e fantasia de nossa gente laboriosa e sofrida – milhares de jovens se prostituem, de lares se dividem, de vidas ficam desgraçadas. Tudo em nome da alegria. Mas esta em realidade não existe, pois a verdadeira alegria vem de dentro, e dura, não obstante circunstâncias adversas.
Num tempo de carnaval, em que se esquece de Deus e se coloca a carne e o rei Momo, gordo ou magro, não importa, em lugar dele; num tempo assim, é bom que todos e especialmente os jovens se lembrem do que diz a Sagrada Escritura:
“Alegre-se, jovem, na sua mocidade! Seja feliz o seu coração nos dias da sua juventude! Siga por onde seu coração mandar, até onde sua vista alcançar; mas saiba que por todas essas coisas Deus o trará a julgamento.”(Eclesiastes 11.9 NVI). E mais: “Lembre-se do seu Criador nos dias da sua juventude, antes que venham os dias difíceis e se aproximem os anos em que você dirá: não tenho satisfação neles”. (Eclesiastes 12. 1 NVI).>”.
Que bom é saber que dezenas de milhares de jovens cristãos aproveitam os dias do carnaval para participar de acampamentos e retiros espirituais onde cuidam de seu crescimento nos relacionamentos cristãos e em sua vida de fidelidade a Cristo e compromisso com Ele!

3 comentários:

Unknown disse...

Prezado Pastor Irland seu artigo sobre o carnaval retrata a verdade sobre a verdadeira "mascara" que envolve esta festa que consegue parar o Brasil. Nossa missão precisa continuar para tirar o maior numero possivel de pessoas das garras de Satanás.
Um forte abraço.

José Gomes da Silva Filho.
Queimados-RJ.

rcipra disse...

É impresionante como as pessoas só pensam em beber, beber e beber bebidas alcoólicas no carnaval. Pude ver vários jovens não com uma lata de cerveja na mão, mas com caixas de isopor repletas da bebida! Será necessário a bebedeira para o divertimento? Será esse comportamento divertido? Irmãos, como é fútil o ser humano, não é?

Anônimo disse...

Pastor Irland
É uma pena que no nosso meio já está entrando as fantasias nos retiros do carnaval, para que os nossos jovens se incentivem a participar, pois a alegria que se está propagando não é a de estar em comunhão com Jesus, mas a de 4 dias de fervor alegre identificado com o mundo.
Que pena que se está permnitindo que isso aconteça.
Lineu Nogueira
Japurá - PR