Não, não foi Pavarotti que se definiu assim. Foi o precursor de Jesus Cristo, João, o Batizador.
Conta-nos o Evangelho que ao ser argüido sobre se ele era o Cristo ou um dos profetas, João respondeu: “Não sou o Cristo”. “Não sou Elias”. “Não sou o Profeta”. “Eu sou a voz do que clama no deserto. Façam um caminho reto para o Senhor”. (João 1.19-23).
Uma voz.
Como é importante a voz: permite-nos a comunicação com Deus e com os nossos semelhantes, habilita-nos a cantar e a abençoar as pessoas, mas pode servir para a emissão de palavras e comandos que trazem infelicidade.
Pois bem.
Neste fim de semana três vozes se calaram, para sempre:
A de D. James Kennedy, grande pastor e pregador norte-americano que vivia e atuava em Fort Lauderdale, Flórida, EUA, apaixonado pela evangelização e que propôs o método conhecido como “Evangelismo Explosivo”, pois costuma produzir notáveis e rápidos resultados na conversão de vidas. Seu método foi praticado em muitas partes do mundo e sua voz abençoou centenas de milhares de pessoas.
Calou-se a voz do malfeitor que no Rio de Janeiro comandou tráfico de drogas e a morte pavorosa de Tim Lopes, e que acabou silenciada, depois de morte semelhantemente terrível. Quantos males trouxe essa voz que ecoava pelos morros do Rio de Janeiro!
Calou-se de igual modo a belíssima voz de Luciano Pavarotti, uma das mais preciosas do mundo, que tanta beleza e emoção levou às multidões, em várias partes da terra! Acabei de ouvi-la, agora mesmo, em gravação e me comovi.
Três vozes diferentes: uma devotada à pregação do Evangelho, outra, à produção da beleza musical, de grandes canções e famosas óperas, despertando grande emoção estética; mas a outra, desperdiçada no mal, na violência, na comunicação de ameaças e morte.
Seus donos comparecem diante de Deus, Justo Juiz, para dar conta do que fizeram delas: construíram ou destruíram? Abençoaram ou amaldiçoaram? Assentiram ao dom da vida abundante que Jesus veio trazer, ou preferiram ecoar no coro do mal e da violência? Essas vozes deixaram marcas de paz, de alegria, de impulso para a beleza, a verdade e o bem, enfim, para Deus? Levaram, enfim, a um sursum corda!
E nossa voz?
Para que ela tem servido? Para expressar que sentimentos, a Deus e aos homens?
Seja a nossa voz como a do Batista: voz que abençoa, que chama ao arrependimento que revela e aponta Jesus, Caminho, Verdade e Vida, e que diz a respeito Dele: “Importa que Ele cresça e que eu diminua”.
Com esta página, minha homenagem póstuma a Luciano Pavarotti e condolências às famílias Pavarotti, Kennedy e do homem infeliz morto no Rio de Janeiro.
Conta-nos o Evangelho que ao ser argüido sobre se ele era o Cristo ou um dos profetas, João respondeu: “Não sou o Cristo”. “Não sou Elias”. “Não sou o Profeta”. “Eu sou a voz do que clama no deserto. Façam um caminho reto para o Senhor”. (João 1.19-23).
Uma voz.
Como é importante a voz: permite-nos a comunicação com Deus e com os nossos semelhantes, habilita-nos a cantar e a abençoar as pessoas, mas pode servir para a emissão de palavras e comandos que trazem infelicidade.
Pois bem.
Neste fim de semana três vozes se calaram, para sempre:
A de D. James Kennedy, grande pastor e pregador norte-americano que vivia e atuava em Fort Lauderdale, Flórida, EUA, apaixonado pela evangelização e que propôs o método conhecido como “Evangelismo Explosivo”, pois costuma produzir notáveis e rápidos resultados na conversão de vidas. Seu método foi praticado em muitas partes do mundo e sua voz abençoou centenas de milhares de pessoas.
Calou-se a voz do malfeitor que no Rio de Janeiro comandou tráfico de drogas e a morte pavorosa de Tim Lopes, e que acabou silenciada, depois de morte semelhantemente terrível. Quantos males trouxe essa voz que ecoava pelos morros do Rio de Janeiro!
Calou-se de igual modo a belíssima voz de Luciano Pavarotti, uma das mais preciosas do mundo, que tanta beleza e emoção levou às multidões, em várias partes da terra! Acabei de ouvi-la, agora mesmo, em gravação e me comovi.
Três vozes diferentes: uma devotada à pregação do Evangelho, outra, à produção da beleza musical, de grandes canções e famosas óperas, despertando grande emoção estética; mas a outra, desperdiçada no mal, na violência, na comunicação de ameaças e morte.
Seus donos comparecem diante de Deus, Justo Juiz, para dar conta do que fizeram delas: construíram ou destruíram? Abençoaram ou amaldiçoaram? Assentiram ao dom da vida abundante que Jesus veio trazer, ou preferiram ecoar no coro do mal e da violência? Essas vozes deixaram marcas de paz, de alegria, de impulso para a beleza, a verdade e o bem, enfim, para Deus? Levaram, enfim, a um sursum corda!
E nossa voz?
Para que ela tem servido? Para expressar que sentimentos, a Deus e aos homens?
Seja a nossa voz como a do Batista: voz que abençoa, que chama ao arrependimento que revela e aponta Jesus, Caminho, Verdade e Vida, e que diz a respeito Dele: “Importa que Ele cresça e que eu diminua”.
Com esta página, minha homenagem póstuma a Luciano Pavarotti e condolências às famílias Pavarotti, Kennedy e do homem infeliz morto no Rio de Janeiro.
4 comentários:
Sim Pastor, quero que minha voz seja também útil para a obra de Deus. Como pai, irmão, cidadão, filho, cidadão e principalmente, que seja doce aos ouvidos de Deus.
Que Deus o abençoe.
O conheci na Igreja Batista de Vila Mariana e passei a admirá-lo muito.
Obrigado.
Pr. Irland, ouvindo seu escrito, sim, digo ouvindo, não há nenhum engano, posso ouvir sua voz, ao ler seu escrito, pois ela ecoa em minha vida, foi sua voz profética que quando ainda eu era bebê me apresentou na PIB de São Paulo e disse: "Esse, ou será corista, ou pastor!!!". Acertou, pastor, é isso que hoje sou. Enquanto no seminário (SBPV), foi sua voz que por vezes me aconselhou em mensagens inspiradoras, obrigado por ser a voz que tu és, e que Deus me dê forças para ecoar a mesma voz... que tanto admiro...
Pr. Creuse P. S. Santos
Pr. Irland, amado no Senhor, irmão em Cristo, pastor de pastores e meu querido professor. Ouvi-lo (lendo-o)é uma benção matinal, agradeço a Deus por sua vida, e pelo privilégio de tê-lo conhecido, a lembrança e a leitura de seus materiais me fazem crescer nas coisas do Pai.
Do também Azevedo, Públio
Prezados Herlan,Creuse e Publio:
Obrigado por seus comentários.
Espero produzir outros textos portadores de inspiração e direção espiritual.
Fraternaalmente,
Pr. Irland.
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